CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA

O conceito de cirurgia minimamente invasiva reúne uma série de procedimentos menos agressivos ao organismo e que empregam menor incisão cirúrgica (menor cicatriz), menor exposição do tecido nervoso e menor manipulação das estruturas a serem preservadas. Um conjunto de avanços tecnológicos viabilizou este tipo de abordagem, utilizando-se diferentes técnicas e dispositivos a depender do tipo de tratamento a ser realizado. Cirurgia guiada por neuronavegador e imagem, endoscopia para cérebro e coluna, cirurgias percutâneas guiadas por radioscopia, entre outros, são exemplos de procedimentos que compõem esse grupo que visa uma menor agressão ao corpo associada, é claro, à manutenção da segurança e da qualidade dos resultados das técnicas convencionais. A despeito de suas vantagens, a cirurgia minimamente invasiva pode não representar a melhor opção terapêutica em muitos casos. A decisão pelo método depende diretamente do tipo de doença, localização da lesão, condições para acesso seguro e experiência do cirurgião, não estando, portanto, indicada para todo e qualquer paciente. Por essa razão, sua indicação deve ser individualizada, a fim de se obter os melhores resultados.